Com administração exclusiva do Exército, unidade será a primeira do estado e a 14ª do país
O governo federal incluiu R$ 60 milhões no orçamento para o início da construção de um colégio militar em São Paulo neste ano. Será o primeiro do estado e o 14º estabelecimento do país.
A administração será exclusiva do Exército, como ocorre com os outros 13 colégios instalados em cidades como Manaus, Belém, Recife, Salvador, Rio, Santa Maria, Juiz de Fora, Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba.
O estabelecimento estará fora do projeto lançado no ano passado pelo MEC, que prevê convênios com escolas civis já existentes.
A Fiesp patrocinará o projeto arquitetônico do Exército, que deve ficar pronto em meados do ano. Depois disso, começam as obras. O colégio será construído no Campo de Marte e deve ficar pronto até 2023.
Até lá, turmas funcionarão provisoriamente no CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de SP), em Santana.
Neste ano, a primeira delas terá 90 alunos do 6º ano do ensino fundamental. Em 2020, serão 180 alunos –90 do 6º ano e mais 90 do 7º ano. E assim por diante, até que se chegue a 360 alunos em 2023, cursando até o 3º ano do ensino médio.
A ideia de um colégio militar em SP é antiga: em 1995, o Exército chegou a demolir prédios em uma área no Ibirapuera depois que o então prefeito Paulo Maluf prometeu que patrocinaria a construção da escola. Mas o projeto não saiu do papel.
A implantação do colégio militar é prioridade de Jair Bolsonaro. “O sonho é antigo. E quem realmente deu esse grande impulso foi o presidente da República”, diz o general Ricardo Piai Carmona, chefe do estado-maior do Comando Miitar do Sudeste.
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