segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

A filósofa de botequim ensina que algumas mulheres não são mulheres ✰ Artigo de Augusto Nunes

Marcia Tiburi, que como filósofa é uma boa ideóloga de teses pós-modernas (i. é, esquerdistas), 
atende ao apelo do cafajeste Zé de Abreu com palavrório em dilmês. 

José de Abreu recorreu ao Twitter para mendigar o apoio das mulheres que endossam seus ataques a Regina Duarte. Até agora, o apelo foi ouvido por duas. A colunista social Mônica Bergamo abriu espaço na Folha para mais declarações sórdidas. Uma delas virou manchete: “Vagina não transforma fascistas em seres humanos”.
Nesta quinta-feira, entrou em campo Marcia Tiburi, caprichando no dilmês erudito: “Feminismo não pode ser tratado como uma abstração para defender mulheres fascistas e machistas só porque são mulheres. É claro que não deveríamos atacar ninguém. Mas quando o ataque virou razão de Estado, tudo é diferente. Ou não?”
Alguém aí entendeu? Ninguém? Não se preocupem. Marcia Tiburi se considera filósofa, e filósofos brasileiros odeiam frases inteligíveis. Essa característica ajuda a explicar o espetacular fiasco de Márcia Tiburi em 2018, quando disputou o governo do Rio pelo PT.
O melhor dos seus piores momentos foi eternizado num vídeo que viralizou na internet. Os interessados poderão encontrar no Google a discurseira que transformou a filósofa de botequim em criadora da Teoria da Hegemonia Anal. Basta digitar o nome da autora e aquela palavrinha de duas letras sobre a qual dissertou.
Embora incompreensível, o que escreveu no Twitter é uma declaração de apoio a Zé de Abreu. O cafajeste em tempo integral não deu sorte. Quem tem admiradoras assim não precisa de inimigos.
Augusto Nunes - Jornalista

Nenhum comentário: