Na última quinta-feira (11), uma importante decisão foi tomada no caso do jornalista Oswaldo Eustáquio.
No início desta semana, o jornalista foi impedido de fazer uma ressonância magnética para avaliar a lesão sofrida durante sua prisão, no início de dezembro. O exame não foi realizado visto que o equipamento utilizado não é compatível com objetos metálicos, e não havia sido autorização para a retirada.
Na ocasião sua esposa, Sandra Terena, usou suas redes sociais para divulgar o ocorrido:
“Mais uma vez o tratamento médico do meu marido, o jornalista Oswaldo Eustáquio, foi prejudicado pelo ativismo judicial. Ele necessita de uma ressonância magnética, mas o equipamento é incompatível com a tornozeleira eletrônica de um prisioneiro sem crime. O exame não foi realizado”, escreveu Sandra Terena.
O advogado de Oswaldo, Ricardo Vasconcellos, divulgou a notícia de que o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, relator do caso, autorizou ‘a remoção temporária do equipamento de monitoramento, TÃO SOMENTE se houver expressa solicitação médica indicando a necessidade para a realização do referido exame e no período suficiente para tanto’.
A partir de agora, o advogado deve tentar conseguir a permissão para a retirada da tornozeleira eletrônica também para que o jornalista possa realizar sessões de hidroterapia, que não pode ser realizada com o equipamento.
A hidroterapia seria um dos principais meios para tratar a lesão que sofreu e uma das melhores opções para que ele volte a ter os movimentos que perdeu em razão da lesão.
De todo modo, o recuo de Moraes ainda é bastante tímido, notadamente num caso em que não existe processo, crime e, muito menos, condenação.
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