sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Infelizmente, durou pouco!!! ✰ Artigo de Humberto de Luna Freire Filho

Sim, minha esperança de uma possível renovação do Congresso com a eleição dos novos presidentes do Senado e da Câmara durou pouco. Não vou nem falar da conduta dos 363 corruptos e covardes (castrados) da Câmara no episódio em que esses elementos vergonhosamente ficaram de quatro para um dos aprendizes de ditador da casa erroneamente chamada de Suprema Corte; vou falar a respeito da PEC da Imunidade Parlamentar que o atual presidente da Câmara, Arthur Lira, vai por em votação em tempo recorde, enquanto outras de muito maior importância para o país estão fazendo aniversário.
A proposta de emenda constitucional que vai à votação em tempo recorde tem a finalidade de ampliar a imunidade dos parlamentares. Eu não entendi porque se a Constituição no seu Art. 53 já dá total liberdade de pensamento, palavra e voto a todo e qualquer parlamentar. Será que o novo presidente da Câmara nunca leu a Constituição vigente? Bastava conhecê-la para dar outro rumo à seção plenária. Será que se acovardou a exemplo dos 364 corruptos e covardes que em um espetáculo deprimente puseram o rabo entre as pernas e correram, fugiram da raia, entregando a cabeça de um companheiro para um corrupto de outro poder que não passa de um aprendiz de ditador e advogado de traficantes?
Vamos ao Senado? Bom lá também tem presidente novo. Não vou falar do Batoré que saiu da presidência da casa e foi para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), muito provavelmente para sentar sobre a PEC da bengala e defender os parceiros do Supremo Tribunal Federal (STF), os urubus togados, contra a enxurrada de pedidos de impeachment. Quero comentar a decisão de hoje do presidente Rodrigo Pacheco, que emitiu Projeto de lei (PL 534/2021) abrindo caminho para a compra de vacinas por empresas privadas e pelo Distrito Federal, estados e municípios.
Se o Executivo aceitar o projeto, automaticamente estará assumindo todas as responsabilidades, inclusive jurídicas, sobre os possíveis efeitos colaterais que poderão surgir quando constatadas sequelas imediatas ou tardias, em consequência da aplicação de uma vacina pouco testada e que os próprios fabricantes se negam a assumir, exigindo documentos legais que os eximam de qualquer demanda judicial. A essa altura eu pergunto, você compraria um carro que o fabricante não oferecesse nenhuma garantia de uso?
Seguindo nesse mesmo raciocínio, faço um segundo questionamento; Bolsonaro já foi classificado de genocida, responsável por 240 mil mortes no Brasil por um elemento da suprema corte, não foi pelo zé da esquina. Agora imaginem se o governo federal liberar a compra, legalizando portanto o uso generalizado da vacina em clínicas particulares, e começar a ocorrer mortes como já foi constatado em vários países. Sem dúvidas, o STF vai demitir o presidente e mandá-lo para a cadeia fazer companhia ao jornalista Oswaldo Eustáquio e ao deputado Daniel Silveira, vitimas de desmandos jurídicos e de covardia que imperam nesse país por conta de um STF corrupto e de um Congresso covarde.
Humberto de Luna Freire Filho - Médico – Cidadão brasileiro sem medo de corrupto.

2 comentários:

Pedro Borges disse...

Infelizmente o Brasil é o país dos raios presos, se não pelos privilégios, são pela corrupção. No STF, nas palavras de Roberto Jefferson, tem os dos rabos soltos. Não vejo como consertar o nosso Brasil varonil, eterno país do futuro, temos um Legislativo cheio de corruptos, o Judiciário mais caro do mundo, ineficiente ainda por cima. No Executivo as estatais primam pelos altos salários e privilégios. Os poderosos, nos três poderes, nunca vão deixar prosperar projetos que podem cortar as suas benesses e vantagens. Os ex-presidentes até parece que continuam no poder, até os cassados e condenados, viajam protegidos por seguranças e assessores, hospedam-se nós hotéis mais luxuosos mundo afora e nós pagamos. Só o poder Divino pode conseguir as mudanças necessárias. Oremos.

Unknown disse...

Pedro,não tenho nenhuma esperança de um Brasil melhor, mais digno, com uma classe de deputados e senadores honestos que, enquanto estiverem nos respectivos mandatos, só legislam em causa própria. Isso faz mal para qualquer brasileiro honesto que pensa que tem ou terá futuro pela frente. Minha condição de vida de, pensando pelo menos, nos netos. O que será deles?