'Uma mulher que se depara com um estuprador vai preferir apresentar a ele a lei do feminicídio ou mostrar que tem uma arma?'
Carla Zambelli é deputada federal pelo PSL de São Paulo e tem chamado atenção no cenário político nacional. Em sua conta no Instagram, ela se apresenta como gerente de projetos, escritora, conservadora, mãe de João, esposa do Coronel Aginaldo e ganhadora do Prêmio Congresso Em Foco como melhor deputada de 2019, pelo voto popular.
Apoiadora do presidente Jair Bolsonaro, Zambelli recebe críticas e tem sempre enfrentado perseguições com argumentos nada rasos. Em entrevista ao Pleno.News, ela aborda duas questões que têm provocado polêmica.
A senhora é a favor da população armada, principalmente para mulheres que são atacadas. Como chegou à esta conclusão e o que diz sobre mulheres que discordam? Que outra maneira seria adequada à mulher para defesa à sua integridade física, nos dias atuais?
Sou totalmente a favor de que a população tenha o direito de se armar, seguindo, é claro, os procedimentos de testes necessários para a aprovação. Acredito que este é o meio mais eficaz de proteção de um indivíduo em relação a si próprio, à sua propriedade e família.
Uma mulher que se depara com um estuprador ou assassino em uma rua escura ou em casa, sozinha, por exemplo, vai preferir apresentar a ele a lei do feminicídio, fazer um textão ou mostrar que tem uma arma? A resposta é clara. E não precisa atirar para matar. Um tiro para cima já pode assustar o criminoso.
Quem não quer ter uma arma, não tem problema. Defendo a escolha individual. As forças de segurança brasileiras são outra forma de proteção, mas não são onipresentes. Então, muitas vezes, não conseguem evitar um assassinato ou um abuso sexual.
Explique o seu projeto que tramita na Câmara sobre a obrigatoriedade da apresentação de boletim de ocorrência, com exame de corpo de delito positivo que ateste a veracidade de um estupro, para a realização de aborto decorrente de violência sexual. Para quais questões este projeto pode contribuir?
Esse projeto tem por objetivo evitar a cultura do aborto pregada pela esquerda mais radical. São duas vertentes: impedir que uma mulher alegue estupro sem, de fato, ter sido estuprada apenas para não ter que dar à luz uma criança que ela não queria ter naquele momento e incentivar as denúncias.
As mulheres abusadas precisam avisar a polícia do crime ocorrido. Se isso aumenta, o trabalho contra a pedofilia e o estupro vai se tornar mais intenso e visível e poderá intimidar mais os criminosos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário