– O atual presidente da Petrobras está há 11 meses em casa, sem trabalhar. Trabalha de forma remota. Agora o chefe tem que tá na frente, bem como seus diretores. Então isso pra mim é inadmissível. Ninguém quer perseguir servidor, muito pelo contrário, temos que valorizar os servidores, agora, o petróleo é nosso ou é de um pequeno grupo no Brasil? Ninguém vai interferir na política de preços da Petrobras – afirmou Bolsonaro.
Bolsonaro negou que exista em curso uma interferência sua na Petrobras, mas deixou clara a sua insatisfação com a política de preços adotada pela estatal. O mercado reagiu mal ao anúncio da troca de comando da empresa e as ações da estatal tiveram forte queda na Bolsa brasileira nesta segunda.
Ao falar sobre a desejada troca na presidência da Petrobras, Bolsonaro afirmou que a política adotada na estatal “só tem um viés” e que isso tem alegrado “alguns do mercado financeiro” por “atender os interesses próprios de alguns grupos”.
– "Não será reconduzido (Castelo Branco). Qual o problema? É sinal que alguns do mercado financeiro estão muito felizes com a política que só tem um viés da Petrobras, atender os interesses próprios de alguns grupos, nada mais além disso" – disse Bolsonaro a apoiadores.
Indicado para presidir a estatal, Silva e Luna disse ao Estadão/Broadcast acreditar que é necessário “equilibrar as atenções” entre os interesses de acionistas e investidores da empresa e os da sociedade.
– "Falam em interferência minha. Baixou o preço do combustível? Foi anunciado 15% no diesel, 10% na gasolina. Baixou o percentual? Não está valendo o mesmo percentual? Como que houve interferência? O que eu quero da Petrobras, exijo, é transparência e previsibilidade" – disse.
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