A fala de Roberto Alvim, secretário de Cultura do governo Bolsonaro, causou muita zoada na Classe Falante (mídia e formadores de opinião) e em alguns chefes da cleptocracia nacional. Alvim incluiu em seu discurso, trecho de Goebbels - famigerado Ministro da Propaganda de Hitler.
Ninguém em sã consciência nega a perversidade e as consequências do regime esquerdo-fascista nazista e Roberto Alvim foi infeliz em incluir Goebbels em sua fala. Mas não posso deixar de lado o imenso cinismo e casuísmo da mídia e dos podres políticos deste país. Nunca vi nenhum deles se indignarem quando Dilma citou Stálin, carrasco muitas vezes pior que Hitler, em seu discurso de posse - evento muito mais importante que a fala de um secretário; também observei e observo o silêncio criminoso e seletivo da Classe Falante e dos cardeais da política, quando parlamentares da esquerda rendem homenagens em plena sessão do Congresso, à Revolução Russa, Cubana e afins. Esses mesmos idiotas úteis que espumam pelo canto da boca ao ver cenas como a fala de Alvim, são os mesmos se calam diante de Maduro e seus milhões de famintos e miseráveis venezuelanos; diante do Boeing ucraniano abatido por um regime da Idade das Trevas e por aí vai.
Não existe nada de proveito que esses caras falem ou façam. Os políticos e a mídia quando estão calados são poetas!
Hudson Capa - Jornalista
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