quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Estranhamente, defesa de Lula desiste e não vai mais usar mensagens hackeadas como prova contra Moro

Como os procuradores da “Lava Jato” já haviam previsto uma “farsa” em torno do compartilhamento das mensagens roubadas dos celulares de integrantes da operação.
Na sexta-feira (5), a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recusou anexar as mensagens hackeadas ao processo do Supremo Tribunal Federal (STF); que julga a suspeição de Sergio Moro, no caso do tripléx.
Por 4 votos contra 1, a Segunda Turma do STF confirmou a decisão do ministro Ricardo Lewandowski e concedeu ao petista acesso às mensagens. Mas, misteriosamente, os advogados dele resolveram substituir as mensagens conseguidas com o auxílio de um hacker para afirmar que a suspeição do ex-juiz federal e ex-ministro da justiça, Sérgio Moro, é comprovada por fatos importantes como a interceptação telefônica do escritório de advocacia que defende o ex-presidente, em 2016.
Além da interceptação, a defesa alega que Moro quebrou o sigilo de um trecho da delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci, seis dias antes do primeiro turno das eleições de 2018, creditando ao fato uma suposta decisão para integrar o Governo Bolsonaro.
O ministro Gilmar Mendes sinalizou que deve pautar o caso no primeiro semestre deste ano.

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