Como os procuradores da “Lava Jato” já haviam previsto uma “farsa” em torno do compartilhamento das mensagens roubadas dos celulares de integrantes da operação.
Na sexta-feira (5), a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recusou anexar as mensagens hackeadas ao processo do Supremo Tribunal Federal (STF); que julga a suspeição de Sergio Moro, no caso do tripléx.
Por 4 votos contra 1, a Segunda Turma do STF confirmou a decisão do ministro Ricardo Lewandowski e concedeu ao petista acesso às mensagens. Mas, misteriosamente, os advogados dele resolveram substituir as mensagens conseguidas com o auxílio de um hacker para afirmar que a suspeição do ex-juiz federal e ex-ministro da justiça, Sérgio Moro, é comprovada por fatos importantes como a interceptação telefônica do escritório de advocacia que defende o ex-presidente, em 2016.
Além da interceptação, a defesa alega que Moro quebrou o sigilo de um trecho da delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci, seis dias antes do primeiro turno das eleições de 2018, creditando ao fato uma suposta decisão para integrar o Governo Bolsonaro.
O ministro Gilmar Mendes sinalizou que deve pautar o caso no primeiro semestre deste ano.
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