Em evento que aconteceu na sexta-feira (05/02), com a presença do ministro da Saúde Eduardo Pazuello, marcou o lançamento do edital para a construção do Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)/Manguinhos.
A Fundação será a responsável pela produção da vacina de Oxford/AstraZeneca no país. O objetivo é que o complexo ajude no avanço da vacinação contra a Covid-19 no Brasil, uma vez que o local poderá acelerar em até quatro vezes a produção de imunizantes e biofármacos para atender as demandas do Sistema Único de Saúde (SUS).
A Fiocruz garante que a capacidade de produção será de 120 milhões de frascos de vacinas e biofármacos por ano, podendo aumentar, conforme o recebimento de insumos e matéria-prima.
O financiamento para erguer o espaço será financiado pela iniciativa privada, pago na forma de aluguel com reversão durante o prazo de 15 anos. A fundação afirma que o Ministério da Saúde já enviou investimentos para parte de construção e compra de equipamentos de produção.
A construção do complexo custará 3,4 milhões e vai gerar cinco mil empregos diretos durante a obra, segundo informou a Fiocruz. Depois, a previsão é que 1,5 mil postos de trabalho sejam abertos para a operação do espaço.
O complexo contará, num primeiro momento, com nove prédios, equipados com áreas de formulação, envasamento, liofilização e revisão dos produtos. Além disso, haverá espaços para embalagem, armazenagem de matéria prima e de produto acabado, controle e garantia de qualidade e atividades administrativas farão parte do local.
Altair Alves - jornalista, produtor, editor e apresentador do programa esportivo
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