quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Tornozeleira de Oswaldo Eustáquio ou gargantilha p/ Alexandre de Moraes? ✰ Artigo de Humberto de Luna Freire Filho.

Como é do conhecimento de todos, o jornalista Oswaldo Eustáquio sofreu um acidente na cela onde estava detido por ordem de um ministro do STF, quando tentava consertar um defeito no chuveiro elétrico, o que lhe causou um traumatismo raquimedular (TRM) na linguagem médica. Isso implica em uma lesão da medula espinhal que provoca alterações, temporárias ou permanentes, na função motora (paraplegias), sensibilidade ou função autonômica (simpática e parassimpática).
Após o acidente, uma Ressonância Nuclear Magnética mostrou uma lesão medular que até certo ponto justificava a perda dos movimentos dos membros inferiores (paraplegia) e as alterações de sensibilidade. Poderiam ser apenas consequência de um edema (inchaço) da medula dentro do canal vertebral, provocado pelo impacto, e que a medida que esse edema fosse regredindo paulatinamente os movimentos e a sensibilidade iriam voltando. Porém se faz necessário o acompanhamento através de exames de imagem, Ressonância Nuclear Magnética.
Agora cheguei ao ponto que me levou a fazer esse comentário. Sem sombra de dúvidas um exame de Ressonância Nuclear Magnética no momento se faz extremamente necessária para um estudo comparativo com o exame realizado por ocasião do acidente, mas o feitura do mesmo é incompatível quando o paciente é portador de qualquer equipamento eletrônico, marcapasso por exemplo. No caso do jornalista o impedimento é, nada mais nada menos, do que a tornozeleira eletrônica.
Não costumo fazer comentários publicamente sobre assuntos médicos, porque muitas vezes traz mais dúvidas do que certezas, mas hoje quebrei a regra por conta de minha revolta contra um individuo chamado Alexandre de Moraes. Sou neurologista e neurocirurgião e se o jornalista Oswaldo Eustáquio fosse meu cliente ele já teria feito a RNM, eu iria retirar o equipamento com todo o cuidado para não danificar, faria o exame e depois iria a Brasília levar a gargantilha desse imoral ministro. Ele, sim, precisa ser rastreado.
Atenção assessores da peça, acessem o meu site – www.falandodebrasil.com.br – comuniquem para ele. Talvez ele tente me processar, ou me prender, estou querendo uma intimação para colocar em uma moldura de prata e afixar em local bem visível na minha sala de visitas. Um troféu, um atestado de cidadania. Não tenho medo do maridão da dona Vivi, um frustrado delegado de polícia que desconhece a constituição, mas gosta de aparecer fantasiado de urubu na desmoralizada Suprema Corte.
Humberto de Luna Freire Filho - Médico – Cidadão brasileiro sem medo de corruptos.

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