Ao anular processos e devolver os direitos políticos de Lula, o STF brinca definitivamente com fogo

O casuísmo provocador e arrivista promovido hoje pelo STF, engrossa dramaticamente o caldo do caos social que os governadores engordam com seus estúpidos e autoritários lockdowns. As opções que restam para os patriotas é clamar pela intervenção militar ou aguardar o acerto de contas em 2022, quando das novas eleições.

O site XP Política diz que a decisão do STF de exterminar os processos movidos em Curitiba contra Lula, foi na verdade uma jogada de Fachin para retomar o controle das demais ações da Lava Jato, salvando-as, e evitar com isto, também, o julgamento da suspeição de Sérgio Moro, já que não existem mais processos julgados contra o corrupto líder do PT.

Há controvérsia.

O dano causado, hoje, por Fachin, já provoca um clamor nacional contra a impunidade, porque soma-se ao terreno pantanoso em que ingressou há bastante tempo o STF, desde que criou obstáculos de toda ordem ao pleno desenrolar da Lava Jato e fez de tudo para livrar a cara de políticos e empresários corruptos.

A libertação de Lula e, agora, a devolução dos seus direitos políticos, tem sido uma obsessão da maioria formada no STF.

Desde este final de tarde, arma-se um terremoto político e social de dimensões oceânicas e que dificilmente ficará sem duras respostas, inclusive de caráter institucional.

Políbio Braga - Jornalista