Recentemente
o lado limpo da imprensa denunciou o escândalo do financiamento com juros
subsidiados do BNDES-FINAME, para políticos e outros “famosos” e “necessitados”
adquirirem jatinhos fabricados pela EMBRAER.
Na
“quadrilha” de beneficiários com essa compra de jatinhos a juros subsidiados
consta a empresa Brisair-Serviços Técnicos Aeronáuticos Ltda, do apresentador
de TV Luciano Huck, do Grupo Globo.
Muito
“espertinho”, Luciano, no intuito “justo”, certamente, de reforçar os seus
“modestos” ganhos nas suas diversas outras atividades, através da sua empresa BRISAIR,
cedeu a utilização do jatinho PHENOM 300 EMBRAER, para a ICON TÁXI AÉREO
operá-lo comercialmente, nas horas de “folga” em que Luciano não precisaria
usar o jatinho para suas próprias locomoções aéreas.
Considerando
a notícia do fretamento do referido jatinho, pelo PT, para buscar Lula em
Curitiba, onde estava preso, deixando-o em São Paulo, no dia imediato ao
julgamento pelo STF das 3 ações diretas de constitucionalidade que propiciaram as
solturas dos criminosos condenados à prisão em 2ª Instância (o “fatídico” 7.11.2019),
esse episódio se abre como um “leque” para que se perceba o mar de lama
política, moral e jurisdicional por onde navega o povo brasileiro, com a sua
total conivência política por omissão, e
mesmo condescendência.
Para
começo de conversa, em última análise, quem pagou mais esse “luxo” para Lula
foi o contribuinte de impostos, via “fundo partidário”, que na verdade não
passa de um “poço-sem-fundo”, mesmo após a despesa do erário superior a 5
milhões de reais para pagar a “hospedagem” e as “mordomias” de Lula enquanto
este “preso” em Curitiba, onde alguns calcularam a despesa média diária
superior a 10 mil reais. Por isso o custo dessa “prisão” de Lula merece medalha
de ouro no próximo “Guinness World Records”. Jamais um preso, em qualquer parte
do mundo, custou tanto aos cofres públicos, portanto, ao seu povo.
Se
fosse possível um “dilúvio” de lama, este teria acontecido com a hospedagem,
soltura, e transporte de Lula para a liberdade, com todas as suas repercussões.
Começa
com a compra do jatinho de Luciano a juros subsidiados pela BNDES-FINAME, que varia
entre 3, a 3,5 % “AO ANO” (o “comum dos mortais chega a pagar mais de 10%, não
“ao ano”, mas “ao mês”, no crédito pessoal), passando pela condescendência da
Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC, com a “maracutaia” de permitir o uso
do jatinho como taxi aéreo (nas horas de folga de Huck), e termina com a origem
dos recursos para pagamento desse fretamento “aéreo” da soltura de Lula, pago
pelos contribuintes de impostos, via “fundo partidário”.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo
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