Se tentássemos colocar 12.606 pessoas no Maracanazinho não caberiam todas.
Esse é o número de vidas humanas que estima-se que terão sido poupadas até o final de 2019 no Brasil. Doze mil seiscentas e seis vidas que permanecerão sendo vividas sem terem sido interrompidas por uma ação violenta.
Negros, brancos, índios, gays, lésbicas, heterossexuais, mulheres, homens, brasileiros e estrangeiros que não morreram porque se iniciaram ações de repressão ao crime organizadas em muitos governos estaduais e no Governo Federal.
Desde 2001 já morreram de forma violenta quase um milhão de pessoas no Brasil. Os números aumentaram praticamente todos os anos. Não foi coincidência o fato de no período termos sido governados pelo PT durante quase todo esse tempo e que a diminuição tenha se iniciado depois da saída do petismo do poder.
Não há bem mais precioso a zelar que a vida humana. E não apenas as vidas que as estatísticas captam. As vidas ameaçadas pelo infanticídio, eufemisticamente chamado de aborto, também precisam ser poupadas.
Este deve ser um pacto da sociedade brasileira com o Estado. Tudo o que precisar ser feito para estancar os assassinatos deve ser feito. Inclusive, matar bandidos se assim exigir a defesa social. Eliminar quem mata – em combate, é evidente, já que a pena de morte é vedada no Brasil – é meio de economia de vidas, não sejamos hipócritas de negar. Instituição de penas (muito) mais longas devem ser prioridade na atividade parlamentar e na dosimetria judicial penal.
Os primeiros passos desse pacto entre Estado e Sociedade já foram dados com o envio do Pacote Anticrime pelo Executivo ao Congresso Nacional e com o Projeto de Lei 2893/2019 da Deputada Chris Tonietto. O Governo Federal, através de Bolsonaro e Moro, já fez a sua parte. A deputada fluminense Chris Tonietto também. Agora é com você, com o povo a pressionar o Congresso para a aprovação. O povo, que é o beneficiário destes projetos deve fazer a sua parte para morrer cada vez menos.
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