segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Lula e o golpe da carne ✰ Artigo de Sérgio Alves de Oliveira

E o “pilantra” continua aprontando das “suas”. Não se passou um mês da sua soltura da prisão, determinada pela maioria dos “Supremos Ministros”, que ele colocou ou conquistou lá dentro do STF, e o “cara” já recomeça a manipular a verdade, distorcer fatos, e mentir descaradamente.
Fiquei pasmo quando li no twitter do “encantador de burros”: ”Não é possível que o Brasil seja o país com o maior rebanho de gado do mundo e o povo pobre não pode comprar carne. No meu tempo de governo, o povo tinha orgulho de poder comprar picanha pro churrasco e hoje não consegue nem meio quilo de carne moída”.
Ora, para governo desse contumaz mentiroso e manipulador da verdade, para início de conversa, a carne de picanha bovina jamais foi de fácil acesso ao pobre. Sempre foi churrasco para rico, inclusive no “seu” tempo de governo. Sou gaúcho e até considerado bom churrasqueiro, por alguns, pertencendo à “classe média”. E mesmo assim jamais consegui me dar ao luxo de usar picanha nos churrascos que assei. Somando ao problema do seu alto preço, esse tipo de carne não é meu “chão”, e sempre preferi carnes bem mais acessíveis, como costela, fraldinha, ou vazio, inclusive pelo melhor sabor que essas carnes têm. Sempre tive em mente que a picanha seria para consumo de rico, ou pobre “sem noção”.
Mas é evidente que essa repentina e “salgada” majoração do preço da carne bovina, chegando a 40%, e que levou de arrasto todas as outras espécies de carnes, com certeza não foi nenhuma alta causada por fenômenos de “altas” no seu ciclo produtivo, como aumento da ração e outros insumos. Com absoluta certeza foi uma decisão “só” POLÍTICA.
E quem teria tomado essa decisão “política” sobre o preço da carne? Teria sido o fazendeiro? Ou o pequeno produtor rural de carne bovina?
É claro que essa decisão “política” não saiu do produtor do boi “in natura”, do boi “em pé”. Essa decisão partiu diretamente “lá de cima”, artificialmente. E certamente a partir dos controladores dos grandes frigoríficos que traçam a política dos preços da carne.
Agora surge algo interessante para se “trabalhar”. O Presidente Bolsonaro, ou a cúpula do seu governo, teria alguma ligação ou interesse próprio na alta da carne? Parece que não.
Mas o mesmo não se pode dizer em relação à cúpula do PT, que tem grande” intimidade” com os negócios da carne. Nos escândalos de corrupção envolvendo os “Irmãos Batista”, do grande conglomerado empresarial integrado pelo Frigorífico FRIBOI, o maior do Brasil, veio à tona a estreita ligação desse grupo empresarial com o ex-Presidente Lula da Silva, pelo que algumas “más línguas” garantem que Lula seria o seu “dono oculto”.
Mas em relação ao pessoal do PT, essa ligação “carinhosa” com a carne não se restringe a Lula. Tantos os seus filhos, quanto a ex-presidente Dilma, também do PT, teriam adquirido enormes fazendas povoadas de muito gado.
Resumidamente, esse “golpe” do Lula, relativamente ao preço da carne, se não fosse “burro”, talvez pudesse ser considerado “genial”. O “cara” vai para o seu “twitter”, menos de um mês após ser solto, e lança a culpa da estupenda alta da carne no “pé” de Bolsonaro, que nada tem a ver com esses negócios, nem poderes políticos, como governante, suficientes para interferir sobre os preços da carne.
Mas essa “pecha” lançada sobre Bolsonaro, apesar de totalmente improcedente, vazia de qualquer fundamento, certamente tem força para produzir enorme impacto junto ao rebanho de “burros encantados” por Lula, e nos delinquentes “petezinhos” de carteira. É evidente que junto a “esses”, o desgaste político de Bolsonaro funcionará.
Quem não lembra da  ex-President(a) Dilma Rousseff, como “garota propaganda” da carne brasileira (da Friboi), pegar o Airbus presidencial e voar aos Estados Unidos para vender carne brasileira através do Presidente Obama, outro “esquerdopata” local, eleito através de uma opção  do “Grupo de Bilderberg”, criador da “Nova Ordem Mundial”, e que por sua vez  foi o principal preparador da candidatura de Obama, mediante utilização  de vários  filmes de “Hollywood”, provocando  uma espécie de “lavagem cerebral” no povo americano, onde o Presidente  era sempre um “mocinho”?  E “negro”?
Mas enquanto Bolsonaro na verdade  poderia   ter algum desgaste político com  essa alta da carne, ocorrida em seu governo, e de pessoalmente não se beneficiar em nada com essa alta, por faltar-lhe qualquer vínculo com esse setor, ao contrário de Lula, o “marginal” ex-Presidente acredita num efeito exatamente  oposto em relação à sua pessoa, tanto do ponto de vista político, com o  fortalecimento da sua pretensa candidatura à Presidência, na próxima eleição, quanto ao fato de que estaria enchendo as suas “burras” de  mais dinheiro, mediante  o envolvimento  pessoal que ele e os “seus” teriam  com os negócios da carne.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

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