Não tem limites o cinismo e a falta de caráter da banda podre que está dominando a cúpula do Poder Judiciário.
O ministro Ricardo Lewandowski teria publicado no jornal Folha de São Paulo, na última terça-feira, uma carta “em defesa do Estado democrático de direito”, na qual afirmou que “Bolsonaro sujeita-se a processo de impeachment caso venha a atentar contra o exercício dos direitos políticos, individuais ou sociais, extrapolando os rigorosos parâmetros que norteiam a atuação presidencial naquelas situações”.
O ministro se referia às declarações do presidente, de que utilizaria um decreto que permite o uso das Forças Armadas para a garantia da lei e da ordem (GLO), caso fosse instalado o caos através de badernas, à semelhança do que está ocorrendo em diversos países da América do Sul.
Antes da comentar esse absurdo, pergunto: o que o ministro Lewandowski fez quando o presidente Michel Temer emitiu decreto de GLO durante as manifestações por sua saída e contra as reformas trabalhista e da previdência, com muitos vândalos invadindo prédios e ateando fogo no Ministério da Agricultura? Nada.
Agora, quando diversas incitações recentes à violência, vindas da esquerda, podem realmente trazer o caos ao país, como a do ex-presidente Lula, logo ao deixar a prisão, incentivando sua gente a imitar os baderneiros do Chile; da presidente do PT, Gleisi Hofmann, afirmando que se prendessem o Lula iria correr sangue; do condenado José Dirceu, querendo “tomar o país”; do “sem-terra” Stedile, prometendo botar seus exércitos nas ruas, ele vira o arauto da democracia. Santa paciência!
Essas atitudes mereceriam uma ação enérgica que não tem sido adotada e, caso ocorram as hipóteses ventiladas, haveria motivo suficiente para irmos além da GLO, já que as instituições responsáveis por evitar essas badernas não estão aptas a fazê-lo.
Impeachment, excelência, mereceu a sua atitude, rasgando a Constituição, juntamente com o presidente do Congresso Nacional, que também deveria ter sido cassado, afrontando toda a Nação para manter os direitos políticos de uma ladra incompetente, que ajudou a afundar o Brasil.
Impeachment, merece sua gente que isentou o ex-presidente Lula do mensalão.
Impeachment mereceram vossas excelências quando, no caso do ex-ativista de esquerda Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos, fizeram a palhaçada de fingir que atendiam ao pedido da Itália para extraditá-lo, mas deixaram a decisão final a cargo do presidente Lula.
Impeachment deveriam ter recebido os paus-mandados da 2ª turma do STF, que votaram pela soltura do bandido José Dirceu.
Impeachment justo seria para aqueles que procuraram impedir o TCU de fiscalizar Itaipu Binacional, a maior patrocinadora de mordomias para integrantes do Judiciário, no apoio a palestras e eventos jurídicos e, mais recentemente, para os que tentaram evitar a utilização dos dados do COAF para combater a corrupção.
Impeachment merecem aqueles que votaram por 4 vezes a possibilidade de prisão após condenação em 2ª instância, até conseguirem o placar adequado para blindar o presidiário mais corrupto da história deste país, ameaçando a sociedade com a liberdade de milhares de criminosos de todas as naturezas.
Impeachment e cassação merecem aqueles que mantêm fora da pauta dezenas de processos contra ministros e políticos corruptos.
Impedidos e cassados deveriam ser todos aqueles que estão conspirando contra Brasil, através da desestabilização do governo e o extermínio do combate à corrupção.
Se quiserem, realmente, saber quem merece ser expurgado de suas funções: os ministros, os políticos ou o Presidente da República, façam uma pesquisa popular, não naqueles institutos aparelhados que, em 2018, garantiram que a anta seria senadora em Minas Gerais; erraram de propósito a vitória de diversos candidatos a governador e desidrataram (esse termo está na moda) a vantagem de Bolsonaro nas eleições.
Consultem um instituto isento e vossas excelências não irão se surpreender, pois já sabem o resultado, mas não têm humildade para renunciar, amor à pátria ou, ao menos, vergonha da família.
Em tempo: “recorrentes conspiratas” , palavras suas na mesma carta, são vossas excelências, pelo que fazem semanalmente, monocraticamente ou naquele plenário enfadonho em defesa da impunidade e da corrupção.
A metástase se alastra e o Brasil agoniza. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.
Jaime Rodrigues Sanchez - Major-brigadeiro
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