No decorrer desta semana, mais precisamente na quarta-feira (28) na Band News FM o "jornalista", referindo-se ao tiro que acertou um menino, disse que o maior motivo para as balas perdidas era o "excesso de tiros".
Ricardo Boechat deve ter se revirado no túmulo. Aqueles seus pupilos babaquaras, pelo jeito, não aprenderam nada.
O que o jornalistóide chama de "excesso de tiros"?
Há um limite específico para a quantidade de tiros?
De onde aquele símio radiofônico tirou essa ideia?
Outras questões: A quem o papagaio de microfone atribuiu esses tiros, à polícia ou aos bandidos?
Se foi à polícia, então o energúmeno, de dentro do estúdio, investigou e descobriu a origem da bala, antes que a perícia o fizesse. Um fenômeno!
No prosseguimento da "matéria", o burro falante complementou seu festival de asneiras, dizendo que isso só acontece porque é no morro, onde tem pessoas pobres, e que em Copacabana ou Ipanema isso não ocorre..
É claro... (Agora peço a Deus um pouco mais de paciência)... Certamente o locutor da esbórnia deve achar que em Copacabana e Ipanema os traficantes andam armados até os dentes pelas ruas, estabelecem bocas de fumo, fazem barricadas de contenção e delimitam perímetro. E mais, quando a polícia passa, eles certamente atiram contra a polícia. Talvez até mantenham snipers nas coberturas dos hotéis ou nos apartamentos na beira-mar. Minha paciência esgotou.
Onde será que essas capivaras mancas se formam?
Será mesmo que as faculdades estão numa situação tão difícil, que dão os diplomas pra qualquer asno que pague?
Acho que pra entrar na Band deve ser pré-requisito ter o raciocínio de uma tênia, a perspicácia de uma giárdia e a inteligência de um protozoário. Só pode.
Esse é o nosso "jornaletismo".
Marcelo Rates Quaranta - Articulista
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