Os sinais continuam, e cada vez menos gente, entre os adversários do governo, ainda se anima de verdade a ficar batendo na madeira para secar as melhoras na economia.
Claro: há a turma que insiste em dizer que o Brasil está afundado numa miséria sem precedentes, e morrendo de vontade de voltar aos tempos dourados de Lula, ou até de Dilma Rousseff, entre os mais desesperados.
É a “Resistência”, e para essa gente não há tratamento conhecido. Mas os inimigos mais espertos do governo, e capazes de perceber o que está acontecendo à sua volta, já começam a ver que a parada vai ser dura. A economia está dando provas cada vez mais objetivas de recuperação – e isso significa um Bolsonaro cada vez mais difícil de ser derrotado numa eleição.
Amanhã é amanhã, claro, e amanhã tudo pode acontecer. Mas o que existe hoje é uma sucessão de mudanças para melhor – algumas maiores, outras mais modestas – e, mais que isso, a ausência de fatos negativos. A última delas: a Standard & Poor’s, a mais influente agência de avaliação de riscos nas economias de cada país do mundo, acaba de promover o Brasil do grau de “estável” para “positivo”.
É a primeira nota que o país recebe desde o início das reformas – e se ainda não é o “grau de investimento”, que já chegamos a ter temporariamente durante o governo Lula, é, sem dúvida, um avanço importante. Mais que um retrato do momento, o que aparece é um filme no qual se registra para onde a economia do Brasil está indo.
Não se trata de crença, “feeling”, otimismo ou pessimismo – trata-se de fatos. É para eles que se tem de olhar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário