Mulheres que acusam o médium João de Deus de estupro planejam entrar com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que seus processos por danos morais não sejam considerados como prescritos. A Justiça havia indeferido o pleito delas sob o argumento da prescrição.
Nesses casos, o prazo para punição vence após três anos da ocorrência do crime, mas a defesa delas argumenta que as vítimas precisam de mais tempo para se recuperar do trauma e conseguir expor seus casos.
À coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a advogada Luiza Nagib Eluf disse que atende vítimas que sofreram os abusos há mais de 10 anos. "E nem as mães delas sabem", pontuou. A defensora representa 10 mulheres que acusam o médium e pedem indenização. Um dos casos já foi indeferido em primeira e segunda instância.
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