No texto anterior, publicado ontem, comentei sobre a minha disposição de me desligar por alguns dias da podridão que assola o nosso país. Mas o hábito adquirido em quatro anos me impede de um radical desligamento do instrumento que já uso por quatro anos para exercer minha cidadania. Hoje resolvi voltar a manter um contato com os leitores, mas para descontrair, fugindo um pouco da triste e vergonhosa realidade politica, jurídica e moral que atravessamos.
Atente para a foto abaixo: a garagem de meu condomínio transformou-se em maternidade de Sabiás. São pelo menos 10 ninhos, alguns já abandonados depois dos nascimentos dos filhotes. Esse da foto eu acompanhei; foi construído pelo casal durante oito dias, mesmo existindo outros nove ninhos em plenas em condições de uso. Daí me veio a pergunta; por que tanto trabalho se já existiam outros que poderiam ser usados?
Após algumas reflexões me veio a resposta. Os Sabiás não são da quadrilha dos sem teto, eles não invadem as propriedades privadas, eles não tem no comando um gigolô chamado Guilherme Boulos, que incentiva essa prática, usando a boa fé de muitos moradores de rua para tirar proveito em benefício próprio, estabelecendo inclusive aluguel e despejando os alojados se não pagarem em dia o aluguel de uma propriedade que não pertence a nenhuma das partes.
Os sabiás dão o exemplo
Já que não estou conseguindo acompanhar integralmente a podridão da política oficial, vou abordar um assunto que me chamou a atenção na semana passada por ocasião da soltura do bandido mor. Luiz Inácio Lula da Silva saiu da jaula pior do que quando entrou, agride gratuitamente a todos e promete incendiar o país, “temos que fazer o que o chileno está fazendo, vamos sair da defesa e ir para o ataque” disse ele para seus seguidores.
Eu sempre procuro explicações para determinados comportamentos. Sou médico mas às vezes avanço um pouco no terreno dos colegas psiquiatras e psicólogos e sei que certos comportamentos na vida adulta refletem um passado. Uma infância, que abrange vários aspectos da vida familiar independente da condição sócio econômica, como por exemplo agressões, rejeições etc. Mas me parece que esse não é o caso do ex presidiário, basta comprovar na figura abaixo que mostra o carinho que o pai mantinha por ele.
Humberto de Luna Freire Filho - Médico – Cidadão brasileiro sem medo de corruptos.
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