quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

O esquema corrupto foi tão extenso que uma só geração não bastou para completar o serviço

 
O jornalista Augusto Nunes falou sobre as operações da Lava Jato que investigam repasses de R$132 milhões da OI para a empresa de Lulinha.

"A ladroagem consumada pelo maior esquema corrupto de todos os tempos foi tão abrangente e tão extensa que uma só geração não bastou para completar o serviço... está em cena a segunda geração...
O destaque é a Gamecorp, que na opinião do pai transformou Lulinha no Ronaldinho da informática. Antes dessa metamorfose o ‘gênio da computação’ trabalhava no Zoológico de São Paulo, subiu na vida empurrado por alguns milhões doados por empresas de telefonia interessadas na boa vontade do Governo Federal..."
A polícia foi às ruas em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Brasília. A investigação é sobre o repasse de R$132 milhões do grupo Oi/Telemar ao grupo Gamecorp/Gol, que tem como sócio Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente Lula, os empresários Fernando e Kalil Bittar e Jonas Suassuna. Segundo as investigações, parte do dinheiro repassado pela operadora de telefonia serviu para a compra do sítio de Atibaia.

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